sábado, maio 30, 2009
Velhos Amigos.
quinta-feira, maio 28, 2009
Diazepan
terça-feira, maio 26, 2009
Quem há de entender?
Passaram todos esses anos de minha vida tentando me convencer que é fundamental amar as pessoas, independentemente de elas gostarem das mesmas coisas que você, nem delas retribuirem o carinho e a atenção que você dá a elas. Bom. Eu tentei. Mas essa gente doida acha que só se pode amar alguém se for o amor eros. Que merda de mentalidade doentia é essa. Quer saber? Desisto. Vou viver assim na minha prisão domiciliar. Dane-se quem acha que sabe de alguma coisa que passa pela minha cabeça. Levar a sério o que digo. Tá de brincadeira?
quarta-feira, maio 20, 2009
Elisa
terça-feira, maio 19, 2009
Finalmente...
Em minha lembrança (escrita perdida entre tantas nostalgias) era algo assim:
Parte (1995)
Parte que parte
Parte não parta
Parto da tua parte
Choro da minha parte
Parte da tua parte
Que é alma gêmea
Da minha parte.
********************
Parte (2009)
Parte que partiu
Parte de mim
Parte que pariu
Dor tão vil
Parte que vejo
Música na janela
Parte como desejo
O retorno dela
Parte que mente
De amor e céu
Sei o que sente
Sob cada véu
Parte que fecha
A vida cada ato
Esperançar na deixa
Gêmeos mesmo parto
(e assim, me redimo um pouco da falta de tato com a tecnologia)
O que pensam as estrelas
Elas observam meu presente indeciso
Eu contemplo o seu passado preciso
Eu choro, espirro, gozo...
E elas, simplesmente, brilham
Mas o que pensam as estrelas enquanto eu, cá embaixo, sonho?
Impropérios e desaforos rondam meus planos
Igual ao vácuo abraçando aos sistemas
Tantos nós, tantos sóis...
Eu como, eu apodreço, eu vomito...
Elas, majestosamente, brilham
O que pensam as estrelas enquanto eu, cá embaixo, grito?
Sussurros estelares carregam o tempo
Eu só enxergo o que os meus olhos permitem
Fuleragem atômica, mundana
Fuligem cósmica
Eu, sistematicamente, durmo
Elas, persistentemente, brilham
O que pensam as estrelas enquanto eu, cá embaixo, sofro?
Perco os propósitos no espelho manchado
Gotas randômicas preenchem o infinito
Elas caçoam de meu destino
Enxergam meu sol com indiferença
Seis bilhões de dúvidas!
Eu padeço, tombo, desisto...
Elas, esplendorosamente, apagam!
O que pensam as estrelas enquanto eu, cá embaixo, morro?
segunda-feira, maio 18, 2009
sábado, maio 16, 2009
O homem velho (lembrando de Chico Buarque)
Trabalho
sexta-feira, maio 15, 2009
Pensando em você
pois quando penso em você
é quando não me sinto só
com minhas letras e canções
(Moska)
quinta-feira, maio 14, 2009
Eu não
quarta-feira, maio 13, 2009
Fim?
terça-feira, maio 12, 2009
Natal disse...
Quanto ao que escrevi , infelizmente perdeu-se dentro do mundo virtual. Não fiz cópia. Escrevi em cópia exclusiva no seu blog. Não tenho cópias além do que está em minha lembrança turvejada pela sobriedade. Quem sabe na próxima taça de vinho eu a resgate. Caso contrário, foi-se....abraços, James.
Digo eu....
Não foi-se! Está aqui comigo em minhas mais doces e importantes lembranças, dividindo o espaço com todas as outras coisas maravilhosas que li, vi e vivi. E a resgatarei sempre que me sentir sem uma parte de mim.
segunda-feira, maio 11, 2009
Só pra avisar
Natal, obrigado pela visita e, se possível, envia esse poema outra vez, camarada. Que coisa linda de se ler.
Um abraço enorme e visite-me quando sentir vontade, pois, "parte de mim que faltava, talvez eu esperasse acontecer."
E, sendo assim, "Parte, não parta!"
terça-feira, maio 05, 2009
Sempre
Sei que, embora só, eu não estou só sob todos os aspectos. Se não vejo, há quem veja, pois tudo e cada um sempre estão perto do seu contrário.
E, no que está perto, tudo está oculto.
Eu escrevo...
Quero tomar emprestadas estas palavras de Veriana Ribeiro Alves pra lembrar a mim mesmo que não sei ao certo se o que digo vem de experiências que vivi ou das que lamento não ter vivido. Ou ambas as coisas são verdadeiras e, portanto, são fragmentos de mim. O que digo aqui, mesmo que emprestado de alguém, é meu, posto que me compõe. Palavras são jogadas a quem as possa aparar. Faço dessas as minhas por ser a verdade de quem escreve.
Não. Não vim aqui escrever a obra literária do século! Vim - novamente Veriana, revelar o amargo e o doce da esputa que habita minha alma. Não vou ensinar nada. Tome emprestado aquilo que lhe for útil. Não devolva a mim. Distribua a quem merecer. Mas tome um cuidado: viva o que prega; pregue o que vive.
O que faço aqui, enfim, é recordação porque "ela está em todas as coisas; até no vazio que me dá".
Penso... Penso... Penso... Penso...
Logo, existo?
Não sei.
Falo... Falo... Falo... Falo...
Logo, sinto muito.
Veriana, empresta uma palavra doce que a esputa foi amarga!
sábado, maio 02, 2009
Sonha, filho!
Por que?
Você é moreno e casou com a mamãe que é branca.
Com gentileza, digo que isso não importa, que ele vai ficar com alguém de quem gostar e que gostar dele.
Desculpe, filho, eu menti.
Provavelmente, você cometerá meu mesmo erro: vai ter medo de amar e perder abruptamente; vai se entregar perdidamente a alguém que não merece; vai se iludir com palavras ensaiadas diante do espelho; se empolgar com a capa do livro e sentir preguiça de ler até o fim pra entender a história; pensar que sabe tudo... e passar o resto da vida se arrependendo.
Muito trágico!
Eu sei. Acho que foi só um pouco de amargura que me aconteceu agora.
Você vai encontrar a pessoa certa, na hora certa e do modo certo. Vão produzir um mundo juntos bem mais bonito do que o nosso é. Assistir a muitos filmes. Comer pipoca. Achar engraçadas essas "comédias" importadas. Irão juntos ao supermercado. Sentará feliz enquanto ela experimenta 452 pares de sapato e sai da loja sem nenhum. Achá-la linda ao acordar. Terá muita paciência com ela na TPM. Vão ter filhos e contar histórias para eles, ficando juntos até que a morte os separe.
Sonha, filho. É de graça!
Quando eu partir
Eu não vou pedir perdão por ter procurado sair de uma vida tão difícil, com minha mãe ralando feito uma louca pra cuidar de onze filhos sozinha - já que meu pai sumiu de mim quando tinha tres anos; nem por ter comido até estufar a barriga depois de tantos anos com a comida regrada em casa; nem por ter desejado o presente de natal do meu vizinho; nem por ter me aborrecido com minha mãe depois de uma surra que achei injusta; nem por ter deixado de fazer um trabalho de escola pra assistir um filme com Audrey Hepburn - olhos fechados depois, lembrando aquela nuca linda; nem pedirei perdão por achar que eu não preciso pedir perdão.
Não vou ao Céu. Mal comecei a lista e já sei. Deixarei todos pensarem que achei a piada engraçada, que a companhia deles me agrada imensamente, que aquela música horrível que eles estão ouvindo é um deleite aos meus ouvidos; que filme chato esse, mas não direi.
Não direi, também, que te amo.
Ah, e como dói levar essa mentira comigo!
sexta-feira, maio 01, 2009
Um lembrete
Beijos e abraços! Vou ali numa "aprontação" e já volto. Quem sabe eu consiga escrever algo mais interessante.
Para Ivo
Que posso dizer, meu amigo-irmão?Espera, tem calma, a dor passa. Inútil dormir que a dor não passa disse Chico Buarque. Esse sentimento que tens não é consumido facilmente. Talvez, jamais consigas apagar. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas, é bobagem. Tu te tornas eternamente cativado por aquilo que escolhes e jogas fora. Quantas lágrimas derramarás? Não! Propõe-te a enxugar lágrimas alheias e verás, agora como enxergo, que desperdiçamos tempo demais sendo egoístas e lamentando nossa própria dor.
Dedica-te com firmeza a esse novo amor - eu sei que não a amas, mas luta contra ti mesmo. Amanhã, o sol vai nascer e tua tristeza não tem o direito de tentar escurecer teu dia. Viva! Vale a pena, apesar das dores que inventamos.