quarta-feira, maio 13, 2009


Muita preguiça! Preciso ler "eu sou o mensageiro". Não me vi animado o suficiente. O pior, é que deve valer a pena. "A menina que roubava livros" é fantástico! Sempre que penso nesse livro, lembro de quem gosta das palavras. A menina parece ser minha amiga. Não a conheço. Só através de Markus Zusak. A Vida contada pela Morte. Quem imaginaria tal coisa. É preciso merecer. Meu psicólogo (assim mesmo, em minúsculas) não anota nada do que digo. - Você acha que sua vida é tão interessante que escreverei um livro, como acontece nos filmes? Me magoo e entendo. - Pra que você não faça confusão com as histórias. - São histórias tão diferentes; como confundir? Tá enganado. São histórias iguais: amores e dores. Me calo durante 45 minutos e ele me ganha perguntando sobre minha mãe. Eles gostam das nossas mães? Eu gostava da minha. Agora, prefiro não lembrar. Choro. Será saudade? Saudade não é vontade de ver de novo? Não quero vê-la. Quero-a. Inteira. Intacta. Saciada. Plena. Quem eu quero? Minha mãe ou ELA? Vi a foto d'ELA hoje de novo. Tenho que parar de me torturar. Excluir a foto. Não. Deu trabalho achar. ELA tá ali. 3 horas de voo. Vercillo canta. ELA une todas as coisas... sentimento fundo de água com toda a leveza do ar. E a tarde caindo. Tudo igual a ontem. As estações unidas. Comprei um novo violão. Achei que merecia um presente. Não aguento mais esses vômitos. O remédio me deixando mais fraco. Tudo confuso, complexo. Não sei mais nada novo. Estacionei no tempo. Veriana fala do sabor de açai. É lindo! "Eu partindo. Eu partindo de novo. Nos partimos. Ao meio". Ela é um gênio. Queria contar uma história que te emocionasse. Quem sabe amanhã.