domingo, agosto 01, 2010

Das coisas que estão me consumindo no momento

O belo me encanta. É óbvio, mas necessário ser dito. No entanto, me vale a beleza recheada. Essa mulher não me sai da cabeça, assim como não lhe sai a mulher enclausurada na burca. Suas palavras têm dormido e acordado comigo. Temos com o que nos ocupar: compreender o mundo enquanto o visitamos. Dificilmente alguém consegue calar-me. Rendo-me diante das "Christines Fernandes", as que vão além das coberturas.

Começou o mês de Agosto. Dizem que assim se chama em uma homenagem ao Imperador César Augusto, pra se contrapor ao mês de Julho, nome escolhido por conta de outro Imperador: Julio César. Sendo na sequência, deveria ter somente 30 dias, mas, ao que consta, Augusto não iria ter um mês com menos dias que Julio. Vai entender as pequenas invejas de homens poderosos. Dizem, também, que é um mês de "desgosto" ou "azarado". Até hoje não descobrimos os motivos de tal "apelido".


Andei tão desanimado nestes últimos dias que pedi à médica que me deixasse morrer. O desespero é uma coisa hedionda: como pode uma mulher definir meu momento de partida ou chegada? Ainda bem que ela é sábia o suficiente. Mas se confunde ao achar que a felicidade mora numa caixinha vendida em famácias. Melhor efeito fez o fato de que ela se importa. E eu acostumado a bater no peito no dia três do onze...

A música que acompanha este momento:



 

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