segunda-feira, novembro 30, 2009


Pensei, nestes últimos dias - e essa é uma das minhas maiores tarefas, qual seria a importância da minha passagem por esta vida. Lembrei que não tenho nada para deixar como herança. Tudo bem, sou médio! Não escrevi um best-seller, não vou ser reconhecido por uma grande obra à humanidade, meu psicólogo teima em não escrever um livro sobre mim, meu biógrafo morreu quando ainda tínhamos dezessete anos... E Lucas dizendo que é o mais velho portanto, tudo é dele. Tudo o quê? Os CDs, os livros, os computadores, as impressoras, os violões, as músicas que compus e não mostro a ninguém, esse armazém de mágoas que tento destruir? Fica com tudo, filho e com esses amigos que são dos mais valiosos que tenho!

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