sábado, dezembro 05, 2009

Um papo delicioso com Jackie







Há um tempo, escrevi isto e algumas pessoas me perguntaram se a história era verdadeira. Sim. Cada linha foi escrita como aconteceu. Mas ontem, numa conversa com uma amiga, contei os detalhes que omiti no texto. E, indo além, disse que ainda realizaria o sonho de reencontrar a protagonista. Ela riu muito e imaginou essa cena que reproduzo aqui.

Imagina a cena. Você revendo-a.

JAMES: Oi...
ELA diz: Nossa, quanto tempo!
JAMES: Pois é, o tempo passou... (a essa altura o seu coração combalido já estará quase à boca, os seus pensamentos de auto-estima baixa dirão "estou péssimo; droga, a minha roupa tá horrível; meu Deus, sou um coitadinho e ela tão linda assim, como nos meus pensamentos").

Aí, ela vai se sentir de novo preterida. A sua insegurança daquela época será pior hoje. Não duvido do seu amor, mas você não vai querer vê-la assim, se sentindo o coitadinho, de novo fugindo da lembrança mal resolvida, ou melhor, nem comida foi.

Desculpem-me, mas eu adorei isto! Pareceu meio cruel da parte da Jackie, mas a conversa seguiu e ela, assim, impudica, me perguntou: "como ela transa?" Claro está que são as minhas fantasias que você vai - se desejar - ler a seguir.

  Ela faz tudo numa sequência assustadora: primeiro, gosta de ver um filme desses bem complexos que deixa a cabeça rodando tentando entender o que o diretor quer dizer. Depois, vestida numa camisa que ela pegou no meu armário de roupas, demora uma eternidade no banheiro tirando toda a maquiagem. É astuta: quer ser sem casca, mas passa um batom, bem suave. Abre a porta e não se dirige à cama. Parada, quer ser  observada, desejada; quer que o desejo por ela seja maior que qualquer coisa no mundo. Caminha lentamente e a camisa realça os seios dela. Não há calcinha - apesar de eu querer. Prefere assim: o que vou descobrir não está encoberto por tecidos. Para ao lado da cama e não se deita. Me deseja ajoelhado para que cada centímetro do que imaginei seja beijado. Não quer o conforto do colchão, quer a rigidez do solo. E sussura e balbucia frases desconexas e me olha fixamente à espera do "eu te amo". Se ele vier, vai se abrir inteira. Senão, só um pouco será oferecido. Quase imóvel. Eu, aflito, afoito, em transe. Ela, suave. Eu, ardente. Ela, selvagem. Eu, morto de paixão. Adio o orgasmo ao máximo - tarefa bem difícil diante dela. Ela, aos borbotões, se delicia com meu sexo (ou com  minha submissão).


Um comentário:

JAMES FERNANDES disse...

Aos incautos e pudicos. Nem toda esta conversa é verdadeira. Um pouco a mais de fantasia não faz nenhum mal.